sábado, 14 de abril de 2012

FACTOS

Há perto de 70 anos três senhoras que se encontravam de férias na Ponte de Mucela resolveram ouvir a Sra. Palmira e foi este escriba quem as levou. Para evitar o percurso à volta da estrada, resolvi ir pela Lomba da Barca e atravessar o rio de barco. Aconteceu que já perto da margem da Moura Morta me desequilibrei e caí à água. O barco com o balanço chegou à margem mas eu, calçado, vestido e mau nadador, estava em dificuldade. Aos gritos das senhoras acorreuu rapidamente o marido da Sra. Palmira que descalço, como era frequente andar, e em grande velocidade desceu a ravina de laje solta sobranceira a casa, atravessou a ínsua e me chegou uma vara que me tirou de apuros.

Também os maridos das senhoras quiseram ouvir a Sra. Palmira, mas neste caso foi o meu pai quem de automóvel os levou. o Cardoso foi o cliente que disse ser apoquentado por almas penadas. Procurando o alívio doo cliente, a Sra. Palmira, depois de o mandar deitar, lá foi fazendo as suas rezas e preces, das quais me cheegaram ao conhecimento: "Vão - seriam as almas penadas - para as profundezas do rio Jordão e para as areias gordas do deserto!"

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